
Douce Surprise
Combinamos no Shopping Paulista, pois de lá me levaria para um jantar. Quando cheguei, já estava posicionado em uma daquelas cadeiras da praça de alimentação.Seu sorriso era tímido, com tons de recuou e certa instabilidade; seu olhar era inconstante e parecia ter dificuldade para se fixar em mim. De cara, me dei conta de que Ricardo era tímido e que eu precisava ajuda-lo. Ao cumprimentá-lo, o trouxe para perto de mim e o beijei no rosto de maneira que todos à nossa volta logo pensassem que éramos namorados. Aparentava algo em torno de 50 anos e denunciava certo stress, provocado talvez pela rotina executiva de sua empresa. Em vez de irmos para um restaurante fino, ficamos por ali mesmo, pois percebi que ele começava a ficar à vontade. Tomamos um suco e partimos.
Na sua caminhonete Pajero, percebi que a tensão voltava e passei a mão em suas pernas e beijei sua orelha. Em seguida, peguei sua mão e também a beijei num sinal claro de minha submissão àquele homem cheio de decência e requinte. No hotel, mal entramos e logo pensei que eu precisaria trabalhar com meus gestos em prol de nosso encontro sexual. Não precisou. O homem tímido desapareceu e deu lugar a um Leão faminto e pronto a me devorar. Com as duas mãos ele me jogou na cama e abriu minhas pernas. Enquanto uma de suas mãos alternava entre apalpar meu seio e colocar um de seus dedos em minha boca, a outra mão me explorava por baixo, apalpando forte as minhas partes íntimas e cheirando e beijando a minha coxa esquerda. Um de seus dedos logo me penetrou e se deparou com uma região umedecida dentro de meu sexo. Enlouqueceu.
Depois disso, sequer sei o que aconteceu direito, pois várias sensações prazerosas me invadiam sem sessar. A única coisa que guardo é que Ricardo me penetrou sem mesmo retirar a calcinha de meu corpo. Soava e gemia e me proporcionava um daqueles momentos em que o prazer sexual me leva ao enternecimento. Vê-lo feliz me fazia explodir de alegria e de boas sensações. Gozamos. Eu, sei lá quantas vezes; ele, precisou apenas de uma para se sentir realizado.